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Pesquisa mostra os “problemas” que surgem à medida em que mais empresas colocam seus funcionários em regimes de trabalho remoto
Apesar de o home office ter uma boa aprovação, empresas e o mercado de trabalho têm grandes desafios à espera no pós-pandemia. São novos pontos de atenção na saúde do trabalhador e no desenvolvimento das carreiras.
Um levantamento da seguradora Zurich, em parceira com a Universidade de Oxford, analisou esses “problemas” que surgem à medida em que mais empresas colocam seus funcionários em regimes de trabalho remoto, seja de forma integral ou híbrida.
Nos Estados Unidos, por exemplo, 75% das empresas pretendem colocar ao menos 5% de suas equipes para trabalhar de casa no pós pandemia.
Entre os desafios estão a saúde mental, como novos tipos de burnout surgindo, a dificuldade do trabalhador constituir o chamado capital social e uma menor facilidade para ter mobilidade na carreira.
Antes da pandemia, os episódios de burnout costumavam estar relacionados a sobrecarga de trabalho. Agora, ainda que as pessoas estejam trabalhando mais, a dificuldade de separar vida pessoal e profissional, com as fronteiras menos visíveis, é o que pode levar o profissional à exaustão. Nos últimos meses, 37% das empresas registraram aumento de doenças psiquiátricas no Brasil.
Com isso, softwares que ajudam a monitorar o tempo de trabalho e as tarefas devem surgir para auxiliar empresas e funcionários.
Com uma aceleração da adoção de tecnologia, a inclusão digital ganha importância para diminuir divisões sociais. Trabalhar bem de casa vai depender de uma banda larga ampla e infraestrutura, o que pode ser desafiador para regiões periféricas dos países.
Menos mobilidade na carreira
Enquanto houver riscos de contaminação devido à pandemia, viagens e mudanças de cidade a trabalho ficam reduzidas. Isso pode ser diminuído por contratações remotas, de profissionais de qualquer país. Esse fenômeno deve ser observado como uma tendência de globalização das profissões, que pode levar a redução de salários.
O reconhecimento, a experiência dentro de uma empresa e as relações que as pessoas constroem entre si formam o chamado capital social. Em geral, o home office deu certo porque os funcionários já tinham esses atributos os levaram para o ambiente digital.
Isso é diferente, porém, para quem entra em uma organização como contratado diretamente para trabalhar de home office, o que é desafiador especialmente para a geração Z, que está entrando no mercado de trabalho. Uma pesquisa divulgada nas últimas semanas mostra que a geração mais jovem é a que tem sentido mais os impactos da pandemia.
Mesmo antes da pandemia, o home office já era tendência e visto como uma das principais formas de flexibilização. No entanto, com uma adoção mais forte no futuro, outras formas de trabalho menos rígidas surgem como prioridade para os trabalhadores.
Maior uso de meio período, semanas de trabalho compactadas, horários flexíveis, compartilhamento da função e agenda rotativa pode contribuir para a proteção da força de trabalho.
Por: Victor Sena para a Exame
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