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Conhecer a fundo o seu negócio é um dos pilares para sobreviver a mais um ano de recessão econômica.
Com a manutenção dos efeitos da pandemia do coronavírus sobre a economia, como a suspensão dos auxílios e o fechamento do comércio em diversas cidades pelo Brasil devido à ameaça de novas cepas do vírus, culminando em uma economia ainda desaquecida, 2021 exigirá ainda mais “jogo de cintura” das empresas para manter seus negócios funcionando. E como se preparar melhor para este cenário de instabilidade?
Para o advogado baiano Washington Pimentel, especialista em Dívida, Reestruturação Empresarial e Recuperação Judicial, um dos pilares de uma gestão mais eficiente é o pleno conhecimento do seu negócio, de forma a ter um controle mais efetivo da sua operação. “É comum percebermos que alguns empresários confundem faturamento com resultado, o que acaba trazendo o falso sentimento de que a empresa está indo bem quando, na realidade, negligencia a estrutura de despesas. O que a gente sempre orienta é manter um acompanhamento mais próximo sobre a gestão eficiente dos custos fixos, além de revisar contratos, analisar cada produto ou avaliar se seu serviço consegue usar plataformas digitais, por exemplo, para diminuir custos e aumentar a eficiência”, comenta. Na avaliação do especialista, o empresariado baiano tem este perfil de ter um pouco mais de dificuldade em aceitar a crise. “Assim como na capoeira, recuo também é golpe. É preciso reconhecer que, num cenário de recessão como o que temos vivido, não é possível ser do mesmo tamanho, não se pode empregar a mesma quantidade de pessoas ou faturar o mesmo valor. É preciso ser prudente, recuar e ajustar para perpetuar o negócio”, conclui Washington.
O advogado ainda afirma que, ao lado das empresas neste processo de planejamento mais eficiente de suas funções, estão importantes instrumentos legais, como a Lei de Recuperação Judicial, Extrajudicial e Falência, alterada em dezembro de 2020 pela Lei 14.112/2020, que cria regras para empresas financiarem suas reestruturações e recuperações judiciais, além de prever incentivo à conciliação e mediação. “Ter um instrumento que, de alguma forma, te permite forçar uma negociação com credores mais agressivos é sempre uma ferramenta muito importante para se considerar dentro dessa ideia de planejamento de reestruturação. O ambiente criado pela legislação propicia mais acesso a investidores qualificados, que conhecem e sabem investir em um ambiente de crise empresarial, se tornando mais seguro para venda de ativos, por exemplo. Mas relembro: estas ferramentas legais apenas serão eficientes caso o empresário percorra o caminho de conhecer a sua empresa”, conclui.
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