Teatro Módulo recebe espetáculo de dança inspirado na obra de Rita Lee

O espetáculo de dança “Lá Vem Ela”, inspirado na obra artística da rainha do rock brasileiro Rita Lee, chega a Salvador para duas apresentações após temporada de sucesso em São Paulo.

A montagem, com idealização e direção artística das baianas Ana Paula Bouzas e Jussara Setenta, é uma obra coreográfica inspirada no discurso estético e irreverente de uma das mulheres mais revolucionárias do cenário pop rock nacional. As apresentações serão nesta sexta-feira (7) e sábado (8), sempre às 20h, no Teatro Módulo, anexo ao Colégio Módulo, no bairro da Pituba.

No palco, as dançarinas Ana Brandão, Luana Fulô e Patricia Zarske celebram, por meio da dança, a alegria, a liberdade, a rebeldia, o deboche e a feminilidade da grande artista da Música Popular Brasileira (MPB). Além do trio de intérpretes criadoras e da dupla feminina na direção artística, a direção musical é assinada pelos cantores e compositores Jarbas Bittencourt e Ronei Jorge, a concepção cenográfica é de Renata Mota e desenho de luz assinada por Fábio Espírito Santo, enquanto o figurino tem o crivo da gaúcha Bettine Silveira.

“O público terá 60 minutos de cores, leveza e alegria. A experiência de acessar a obra dançante provoca múltiplas e diferentes percepções, o que já aproxima obra-público-inspiração. É um trabalho que pode ser visto por qualquer idade, uma delícia de ver a ligação entre quem assiste e o que se apresenta cenicamente”, afirma a diretora artística Jussara Setenta.

“Lá Vem Ela” chega a Salvador após convite do Teatro Módulo e com o propósito de revisitar a carreira artística da cantora e compositora Rita Lee, que morreu em maio deste ano, aos 75 anos, vítima de câncer de pulmão. A diretora artística do espetáculo, Ana Paula Bouzas, garante que o público vai se surpreender.  

“Não é um musical nem uma obra biográfica. Estamos em cena, inspiradas por essa multiartista sensacional e inesquecível, ‘embriagadas’ de suas referências, sua personalidade, seu estilo, sua forma de se expressar, de se comportar, de se relacionar com o palco, com a arte, com a sociedade, com o mundo. Precisamos ocupar os teatros, os espaços culturais da cidade e do estado. Arte é transformação, é expansão de horizontes, relata Ana Paula.