Nonada SSA apresenta duas mostras artísticas: Régua e Compasso e Montagem
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Com Mônica Salmaso como convidada, show abrange diferentes fases do compositor
Chico Buarque chega a Salvador para duas apresentações de ‘Que tal um samba?’, turnê que tem a cantora Mônica Salmaso como convidada. O espetáculo fica em cartaz na Concha Acústica do Teatro Castro Alves, de 11 a 13 de novembro. O show estreou em João Pessoa e já passou por Natal, Curitiba, Belo Horizonte e Fortaleza. Na próxima semana, chega a Porto Alegre e depois segue para a capital baiana. A turnê viaja pelo Brasil até abril de 2023, percorrendo um total de onze cidades.
Além da canção que dá nome ao show, lançada por Chico em junho, em single da Biscoito Fino, estão presentes mais 28 composições, algumas inéditas em roteiros oficiais de suas turnês, como ‘O meu guri’, e outras há muito não cantadas ao vivo por ele, caso de ‘Canção desnaturada’, ‘Biscate’ e ‘Bancarrota blues’. Os clássicos ‘Samba do grande amor’, ‘Sob medida’ e ‘Choro bandido’ aparecem no repertório ao lado de criações mais recentes do autor, entre elas ‘Blues pra Bia’ e ‘Tua cantiga’.
Mônica Salmaso abre o espetáculo com seis números solo, todos pinçados por ela no cancioneiro de Chico, incluindo ‘Beatriz’ e escolhas inesperadas, como ‘Todos juntos’, da trilha de ‘Os Saltimbancos’. A cantora também toca diferentes instrumentos ao longo da apresentação: kalimba, tamborim e flauta de pastoreio norueguesa. Os duetos acontecem em momentos diversos do show. Juntos, Mônica e Chico visitam canções presentes no imaginário do público brasileiro, como ‘Sem Fantasia’, e trazem novamente à cena músicas que foram consideradas clássicos instantâneos, como ‘Sinhá’.
Com uma hora e 40 minutos de duração, o roteiro é inteiramente autoral, à exceção de citações a obras-primas de Dorival Caymmi e Baden Powell & Vinicius de Moraes. Ele flui entre as diferentes décadas da carreira de Chico Buarque, reafirmando a coerência narrativa e musical do compositor. Não por acaso, uma canção da safra mais recente, como ‘As caravanas’, se liga ao clássico ‘Deus lhe pague’ como se as duas tivessem nascidas a um só tempo.
A banda é composta pelos fiéis parceiros de palco de Chico Buarque: o maestro Luiz Claudio Ramos (arranjos, guitarra e violão), João Rebouças (piano), Bia Paes Leme (teclados e vocais), Chico Batera (percussão), Jorge Helder (baixo acústico e elétrico), Marcelo Bernardes (sopros) e Jurim Moreira (bateria).
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