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‘A Bela Adormecida da Amazônia’ é apresentada na Sala do Coro do TCA nesta quinta-feira (14)

‘A Bela Adormecida da Amazônia’ é apresentada na Sala do Coro do TCA nesta quinta-feira (14)
Ana Virgínia Vilalva

Ana Virgínia Vilalva

13/12/2023 11:00am

A tradicional história da Bela Adormecida acaba de ganhar uma adaptação que mescla questões ambientais e contornos fantásticos para ressignificar, em plena floresta amazônica, uma das histórias mais conhecidas do mundo. O espetáculo A Bela Adormecida da Amazônia, com dramaturgia de Ila Herbert e Samuel Herbert, dirigido pelo ator e diretor George Mascarenhas e produzido pela Gato Dourado Produções é uma realização da associação francesa La Clef Enchantée, e estreia no próximo dia 14 de dezembro na Sala do Coro do TCA, em duas sessões únicas, às 16h e 19h. Os ingressos, gratuitos, poderão ser retirados a partir do dia 11 de dezembro na plataforma Sympla e na bilheteria do Teatro Castro Alves (no dia do evento, mediante disponibilidade).

Utilizando a música do balé de Tchaikovsky e partindo de uma adaptação contemporânea da obra de Charles Perrault, A Bela Adormecida da Amazônia acontece no coração da maior floresta do mundo e passeia por questões ambientais e aventuras fantásticas para narrar uma improvável e mágica parceria entre Aurora e o astronauta Sirius. A adaptação brinca com o jogo ficcional e atualiza a dramaturgia da obra clássica, criando uma história que começa nos dias de hoje, mas que é lançada para cem anos no futuro, projetando um 2123 onde a humanidade não possui mais sua maior floresta. 

A atriz Evelin Buchegger e o ator Lúcio Tranchesi coordenam um jogo cênico onde diversos artistas revezam personagens para contar e cantar essa dramaturgia. Eles estão à frente de um elenco que conta ainda com a cantora lírica Vanda Otero e um coro teatral formado pelos jovens atores e atrizes Cicero Locijá, Maribá, Ananda Mariposa, Silara Aguiar e Pablo Pereira. O time de 35 artistas em cena é formado também pelo Grupo Coral do IEM – Instituto de Educação Musical e pelo coral do Colégio Manoel Novaes, que trazem os cantos das personagens, as vozes dos seres da floresta e a tradução de pensamentos que permitem construir a narrativa de forma lúdica, mesclando elementos da música erudita aos sons da natureza.

NOMES DE DESTAQUE – A ficha técnica da montagem inclui também nomes como Luciano Salvador Bahia (que assina os arranjos musicais e parte das composições da montagem), a musicista Carmen Mettig Rocha (diretora do IEM e responsável pela preparação das vozes infantis do Instituto de Educação Musical), a professora Carla Motta (responsável pela preparação vocal do coral do Colégio Manoel Novaes), o poeta Natan Barreto (que responde pela tradução das canções escritas por Olivier Bourgeat) e o percussionista Nielton Marinho. Já a  identidade visual das imagens projetadas no palco pelo VJ Eric Santana é de autoria do artista baiano Oliver Dórea, enquanto o figurino e ambientação são do artista Zuarte Jr.

A montagem feita para públicos de todas as idades se debruça, portanto, em torno de duas obras clássicas, literária e musical, para criar um grande recital encenado em sintonia com um dos objetivos da associação francesa La Clef Enchantée, criada e dirigida pela educadora e cantora lírica baiana Ila Herbert, em Paris, como projeto pedagógico, musical e cultural. A associação trabalha com a iniciação musical e a sensibilização para o mundo da ópera, utilizando um método lúdico que mergulha na teoria musical, na história da música, no aprendizado do piano e do canto junto a crianças de todas as idades. Além deste trabalho de educação e da produção de espetáculos públicos, La Clef Enchantée também publica livros educativos, como “Meu dia na ópera; “Meu amigo Quebra-Nozes”, “A Flauta Mágica para crianças”, “Cinderela no Brasil” e “Foot Musical”, entre outros. “A Bela Adormecida da Amazônia” também será transformado em livro, em traduções para o francês e português.