Nonada SSA apresenta duas mostras artísticas: Régua e Compasso e Montagem
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Com apresentações suspensas desde março do ano passado, o grupo pede ajuda para continuar funcionando
O Balé Folclórico da Bahia (BFB) reativa a campanha de doação para evitar o fim do grupo, considerado pela Associação Mundial de Críticos, a melhor companhia de dança folclórica do planeta. As doações podem ser feitas através do Instagram, onde um link na bio do grupo leva direto às informações da doação ou do site vakinha.com.br, com a procura voltada para o BFB.
De acordo com o idealizador e diretor do Balé, o coreográfo Walson Botelho, mais conhecido como Vavá Botelho, a campanha segue com o intuito de pagar as dívidas da companhia e as despesas fixas da organização. “Só para se ter uma ideia, de energia, pagamos mensalmente R$1.500, mesmo com o Teatro Miguel Santana, onde fica nossa sede, fechado desde março do ano passado”, diz Vavá.
Ele diz que, apesar do BFB ter participados de concorrência para editais, através da Lei Aldir Blanc, os valores disponibilizados foram pequenos e não fizeram frente aos custos da organização e nem ao passivo de R$35 mil que ficou do ano passado e que não foi alcançado na primeira edição da campanha.
Em 2020, a campanha de doações contou com o apoio de artistas como Caetano Veloso, Glória Pires, Marisa Orth e Claudia Raia e chegou a levantar R$ 214 mil dos R$ 250 mil desejados, em julho do ano passado. Apesar do montante ter servido para quitar a maior parte das dívidas de 2020, desde então, as despesas fixas terminaram gerando novas pendências financeiras. No dia do aniversário de Caetano Veloso e do BFB, 7 de agosto, inclusive, o cantor pediu aos fãs, por meio de uma live realizada na oportunidade, que os presentes para ele fossem revertidos em doações para o Balé.
Com os espetáculos suspensos em virtude das medidas sanitárias desde o início da pandemia, a Companhia amargou ainda o prejuízo por ter sua sede invadida. O balé recebe um auxílio de R$ 33 mil mensais, do Fundo de Cultura da Bahia, que ajudam a bancar as despesas fixas como água, luz e segurança, no entanto, o valor não é suficiente para a manutenção da companhia, responsável por formar mais de 800 bailarinos em 33 anos de história.
Durante 26 anos, as apresentações ininterruptas, de segunda a sábado, no Pelourinho colaboravam com as receitas da organização. Antes da pandemia, o grupo faria uma turnê na China e já tinha 80 espetáculos fechados.
Nesse período, até as bolsas-auxílio dos alunos foram suspensas e Vavá Botelho precisou apelar para a venda de bens pessoais, numa tentativa de não acabar com a companhia.
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