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A reabertura do Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM-Bahia) que começou com a inauguração da exposição ‘O Museu de Dona Lina’ na última terça-feira (17) acontece por etapas. A atual mostra é gratuita e recebe visitação somente de terça a sexta-feira, das 13h às 17h, até 10 de dezembro, em dois dos espaços expositivos do MAM-Bahia, a Capela e o Casarão. Junto com a exposição do dia 17, foi aberto também o Café do Circuito Saladearte. Por enquanto, o museu permanece fechado aos sábados, domingos e nas segundas-feiras.
A próxima fase será no próximo mês de setembro quando deve acontecer a reabertura da sala de cinema que fica nas dependências do museu. Há 21 anos o Circuito Saladearte desenvolve curadoria cinematográfica nacional e internacional em Salvador, bastante elogiada e com assíduo número de frequentadores. O cine MAM/Solar do Unhão será o primeiro do circuito a abrir.
“Depois, até final de novembro devemos abrir o Espaço Lina Bo Bardi que será uma sala dentro do museu para memória da arquiteta – criadora e primeira diretora do museu (1959/1963) –, mostras e experimentações sempre ligadas a ela e sua obra”, explica o diretor do MAM-Bahia, o cineasta e gestor cultural, Pola Ribeiro. Ainda nesse segundo semestre (2021) deve ser lançada licitação pública para o restaurante, píer e atracadouro do Solar do Unhão restaurados pela Secretaria de Turismo do Estado da Bahia (Setur), via Programa de Desenvolvimento do Turismo (Prodetur).
Diálogo de acervos
A exposição ‘O museu de Dona Lina’ reúne cerca de 300 obras do Acervo fixo do MAM junto a peças do Acervo de Arte Popular Lina Bo Bardi do Centro Cultural Solar Ferrão, num diálogo entre as duas coleções. O Acervo de Arte Popular (Dimus/Ipac) foi iniciativa de Lina que reuniu essas peças entre o final da década de 1950 e início da década de 1960, a partir de doações e de viagens realizadas por ela no Recôncavo e no semiárido baiano.
Já o Acervo do MAM é composto de aproximadamente 1,3 mil obras modernas e contemporâneas, representando um painel heterogêneo de contribuições de artistas de várias gerações, baianos, brasileiros e estrangeiros. Dentre eles, modernistas como Tarsila do Amaral e Candido Portinari, até os contemporâneos, como Mario Cravo Neto e Marepe. Já o Acervo de Arte Popular da Dimus/Ipac reúne peças utilitárias e figurativas, como carrancas, ex-votos, imaginária, vestuários e utensílios domésticos, dentre outros itens.
Protocolos e História
Vinculado ao Instituto do Patrimônio (Ipac) da Secretaria de Cultura (Secult-BA), o MAM-Bahia obedece às determinações e protocolos de segurança contra a Pandemia da OMS, Ministério da Saúde e Secretaria Saúde. O Café Saladearte fica aberto nos mesmos dias/horários da exposição: terça a sexta-feira, das 13h às 17h.
O MAM foi criado em 1959. Em 1960 a sua criadora e primeira diretora, Lina Bo Bardi faz a primeira exposição do museu no foyer do Teatro Castro Alves e em 1963 a primeira exposição já no complexo arquitetônico do Solar do Unhão. Mais informações sobre o MAM e suas atividades estão disponibilizadas em suas redes sociais (instagram e facebook) ou via telefone (71) 31176132, das 9h às 12h e das 13h às 15h.
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